27.2.09

Saldo de Carnaval

Confesso aqui que nunca fui uma pessoa carnavalesca. Fiz umas coisinhas interessantes, e só uma se aproximou de um carnaval de verdade. Breve flashback:

1. Na sexta: Vi o desfile das escolas de samba de Porto Alegre. Zapeava para a cobertura do carnaval da RedeTV!, classudo, com moças que não paravam de rebolar do lado do Nelson Rubens. Veeeeeja.

2. Sábado: Passei o dia TODO na beira da praia. Não fiquei um camarão por que usei fator 30. Nem parece que fiquei quase 1 mês vivendo na malemolência. À noite fui no centro de Cidreira comprar uns picolés com o Rafa. Cheguei em casa e continuei vendo o maravilhoso (cof, cof) carnaval gaúcho. Como na noite anterior, ficava entre o carnaval de Iris Stefanelli e o Maurício Saraiva falando daquela última passista idiota.

3. Domingo? Praia de manhã, banho de mar e biquíni novo. Um ahazo! De tarde, a maior experiência de todas: levei minha priminha, Mirela, com a minha mãe e a mãe dela também, claro, no Carnaval Infantil da SAPS (não! me recuso a escrever ASAPS!). Chegamos lá e estava tocando Créu. No meio do salão, cidadãos de meio metro requebravam, comandados por uma banda medíocre. Sim, era a banda dos Tios da SAPS! Eu, minha mãe e a Denise nos olhamos. A tarde seria longa. Banho de espuma, desfile de fantasias onde o prêmio era a coroa da filha da presidente da SAPS (a mulher TIROU a coroa da cabeça da filha e a cria ficou braba, saiu chorando e era isso, pessoal) e um monte de netos e bisnetos dos diretores do clube. Contrariando minha cara de "MARMELADA", quem ganhou? Mirela, fantasiada de Princesa Aurora - inventamos o nome na hora.
De noite eu já estava exausta. Compramos mais picolés no centro de Cidreira e era isso.

4. Segunda: Choveu. Muito. Cocei o dia todo. No final do dia, fui no centro com a mãe e o Rafa e comemos uma taçona de sorvete cada um (desculpaê, Balduíno, mas nesse dia a dieta ficou em segundo plano). Em casa, assisti ao Carnaval do Rio e não entendi bulhufas dos enredos. Só achei que a Salgueiro era a mais bonita, mesmo preferindo a Viradouro.

5. Terça: Gala Gay de noite. Muuuitas risadas. Nesse dia choveu também.


Saldo do feriado

umas gramas a mais, um cômoro embaixo da unha do meu dedão e uma torsão no tornozelo pela minha síndrome de atleta de final de semana jogando frescobol. Deu merda, mas foi de chorar de rir.

26.2.09

Moleza e malemolência

Fora da Job&Hervé, aproveitei as minhas férias de fevereiro em Salinas. Depois de quase ter me transformado numa marisqueira de Três Irmãs, volto para Porto Alegre amanhã. Aliviada, descansada, com as baterias recarregadas, cheia de moleza e malemolência que só a praia é capaz de trazer pra vida das pessoas.

Acho que ainda fico uns dias assim. Quer dizer, isso até a primeira ida ao centro de Porto Alegre.

Sabe o que eu procuro? Critérios. Profissionalmente falando. Quero ter horário de bancária talvez. Ou liberdade o suficiente pra trabalhar em casa e dar uma corridinha no final da manhã, antes do batente. Quero ser sincera, opinar, ajudar. Sinceridade pode ser malvista em alguns lugares. My ass.

Talvez a segunda opção eu consiga, a primeira é difícil. Não me disseram que a vida de publicitária era tão... árdua, digamos. Brincadeira, me disseram isso na primeira aula do primeiro semestre. Eu ri, tremendo.

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Novelas do Manoel Carlos, o maneco. Tem José Mayer martelando a mulherada geral, Bossa Nova, diálogos falsos de recrutadores de RH. As pessoas falam do jeito certo, riem de piadas ridículas, não falam palavrões. Chatice. Espero que as pessoas não acreditem que o Rio de Janeiro seja tão malemolente. Se for assim, porre. O funk salva as pessoas? Não, mas endurece um pouco a vida e os costumes. Márcio Garcia não cola como indiano Dalit. Cola como garotão (não sei até quando) carioca e faça bom proveito. Não é um cara tão poético pra colocarem numa novela do Maneco.

Por que a televisão é tão ridícula?