1.4.08

Talvez, e um bocado de consciência.

Talvez não exista blog mais desatualizado que o meu. Twitter, então. Ah, atualizei hoje. Tá, faz de conta que todo mundo me lê.

Entretanto, tenho certeza que eu mereço perdão.
[momento de pedir perdão para o leitor imaginário].

Minha "vida" - ou rotina, como quiser, sofreu uma porrilhada de modificações nesses dias. Primeiro: abandonei o estágio. Descobri a diferença entre ter um emprego e começar a ter uma carreira. Estagio como redatora jr na co.de. Tem sido um deleite pra mim, esse aprendizado, digamos. Pessoas legais, trabalhos legais, enfim. Vou trabalhar por prazer [ui, dúbio]. Descobrir uma coisa que gosta, a essa altura do campeonato, é mais ou menos como achar um coleguinha legal no Jardim A-B. Tudo muda. Tu-do.

A outra parte legal - e mais recente: adotamos uma gatinha. Vi que consciência não é um chip que nasce com a pessoa. É desenvolvida. Pessoas que tu imagina serem inconscientes segundo tuas "éticas", acabam mostrando-se sensíveis quanto a problemas que interessam. Praticamente jogaram a gatinha de dois meses nos pátios do condomínio. O engraçado é que esse problema sempre me atingiu de maneira cavalar, mesmo. Meu pai foi lá e pegou a gata. Bem, acho ela chata de galocha - mia demais, adora colo demais. Primeiro gato que pede colo - pelo menos que eu tenha visto.

A parte chata: meu tio faleceu. AVC, sabe. Foi um dia de observações. Observei rituais malucos, as falas mecanizadas das pessoas, os 'pêsames' sem aquela dor verdadeira. O problema é que tudo passa e as pessoas voltam a ser as mesmas: dali a dois dias todo mundo te odeia novamente. Aconteceu comigo.



Comprei o livro da Starbucks que eu tanto queria. É um deleite. Quero "A Casa dos Budas Ditosos". E sempre quero alguma coisa.

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